Realizamos uma entrevista com o proprietário Gilson Pacheco
da loja Centenariuns, localizada na Rua Bernardo Guimarães, número 345, no
bairro Fundinho. Uma loja muito sofisticada, agradável, e cheia de peças
nobres, que carregam em si histórias surpreendentes e de grande qualidade. A
loja está há 12 anos no local, desde o ano de 2004, o proprietário começou nos
explicando que ele trabalha com peças antigas de decoração, que desperta o
interesse de diversos tipos de compradores desde aqueles que querem inovar com
criatividade e beleza algum lugar de suas casas como alguns colecionadores. A
loja tem uma variedade muito rica de peças desde pequenas bonecas de porcelana
a pinturas fenomenais e peças de móveis, vale aqui destacar que cada um dos
produtos oferecidos pela loja traz consigo uma singularidade e uma bela
história pra contar. A Centenariuns atende diversos tipos de público,
compradores locais, pessoas de outras cidades, estados e até países, além de
algumas celebridades.
Começamos a entrevista questionando o Gilson sobre o porquê
de ele ter escolhido o bairro Fundinho para estabelecer sua empresa. Ele nos
explicou que não escolheu propriamente o bairro pra montar seu negócio, mas que
ali surgiu um ponto que despertou o seu interesse. Devido ao fato de ele ter
percebido que na época o bairro tinha tendência para o lado comercial e ter uma
boa concentração de lojas diversas. Ele teve a oportunidade de adquirir o
imóvel surgiu através de uma amiga que era a dona do mesmo, não tendo
dificuldade em fechar negócio, assim que ele soube que ela colocou o local á
venda ele deu sua oferta e realizou a compra.
Perguntamos a ele o que ele tinha a nos dizer sobre o bairro
do ponto de vista comercial. Ele disse que fora dos Shoppings, do centro e do
bairro Altamira, o bairro é um excelente local para ter uma loja, independente
do gênero, ou do público-alvo, um lugar muito seguro, e tranquilo pra se viver,
acrescentando a informação de que além de ter o seu negócio no bairro também
mora lá no mesmo tempo. Porém nos relatou que ultimamente as lojas não tem tido
mais o mesmo fluxo de clientes que tinha há um tempo atrás, e que alguns
proprietários até desistiram do local e foram para outros lugares. Mas que isso
não o desanimava, pois sua loja é conhecida e muito dos seus clientes já vem de
fora.
Questionamos se ele achava que o fato de alguns dos principais
pontos culturais da cidade estar localizados no bairro o dava alguma vantagem.
Ele respondeu que não via influência alguma nisso, e que esses locais não
ofereciam nenhum movimento a ele, e que apesar de Uberlândia ser uma metrópole,
as pessoas saem de suas casas e vão aos locais de seu interesse independente da
distância. O que era o caso dos seus clientes. Finalizamos a entrevista
perguntando se ele considerava o bairro um bom lugar pra se viver. Ele nos
contou que era um tanto suspeito pra falar, por estar ali todos esses anos.
Disse que gostava muito do lugar, e que mesmo com o barulho das ruas, principalmente
de madrugada nos finais de semana, com alguns motoristas mal-educados exibindo
seus sons automotivos no último volume. Disse que como em toda cidade grande
existe uma insegurança no geral, e acrescentou que existe policiamento no
bairro, mas que esse ainda era pouco. Disse que seria muito bom se existisse um
monitoramento de câmeras de segurança na cidade, e especialmente no bairro
Fundinho em cada esquina, por ali ter uma grande concentração de lojas nobres.
O proprietário da loja foi muito simpático e hospitaleiro com
a gente, respondeu com atenção todas as nossas perguntas e no final da
entrevista ainda nos levou para conhecer toda a loja e nos contou muitas
histórias sobre algumas de suas peças.
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